Crítica | Dexter: Ressurreição – Primeira Temporada
Dexter: Ressurreição marca o tão aguardado retorno de Dexter Morgan às telas, reemergindo após o controverso final de New Blood. Michael C. Hall retoma seu papel icônico com uma intensidade renovada, entregando um protagonista envelhecido, introspectivo, porém ainda dominado por seu lado sombrio — uma volta que desafia as expectativas dos fãs.
A série chegou com força total: 3,1 milhões de espectadores nas três primeiras dias — superando Original Sin e New Blood — e uma aprovação crítica em torno de 94–95% no Rotten Tomatoes, além de um Metacritic com “favorável” nas notas.
Direção afiada, atmosfera densa
Sob o comando de Clyde Phillips, o retorno à essência da série original é notável. A fotografia sombria, a trilha sonora carregada de tensão (incluindo “Red Right Hand”, de Nick Cave) e o clima psicológico acentuam o suspense e o senso de perigo constante que envolve Dexter.
Neste novo capítulo, Dexter já não possui suas tradicionais ligações com a polícia local — o NYPD se torna sua principal ameaça. Esse afastamento do familiar torna a caçada mais tensa e imprevisível, obrigando-o a agir com cuidado e inteligência renovada.
Personagens e performances que marcam
Michael C. Hall retorna com o peso emocional de décadas de evolução. O ator descreveu que foi ele mesmo quem sugeriu essa sobrevivência do personagem após o tiro final de New Blood, o que reabriu possibilidades narrativas vindadeiras. Usuários no IMDb elogiam o equilíbrio entre tensão, nostalgia e readequação do personagem, afirmando que “Dexter is BACK and Better Than Ever” e que a cinematografia e ambientação estão entre as melhores da franquia.
Com seus dez episódios lançados semanalmente, a série mantém um ritmo equilibrado entre ação, pausas e cliffhangers eficientes — mantendo o espectador envolvido e ansioso pelo próximo capítulo.
Dexter: Ressurreição funciona como o reboot consciente que muitos esperavam: resgata o humor negro, a tensão e o suspense que marcaram as melhores temporadas da série original. Agora, com críticas muito positivas e debates sobre possíveis novas temporadas (inclusive com writers’ rooms já em preparação), o futuro da franquia parece promissor novamente.
NOTA: 9/10
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Amante de cinema, séries e vídeo game, principalmente o retrogame. Após anos consumindo muitas coisas boas e ruins, tento apresentar a visão mais sincera atualmente.



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