Crítica | Kung Fu Panda 4
A DreamWorks Animation revolucionou o mundo das animações com o lançamento de “Shrek“, seguido por duas franquias igualmente bem-sucedidas: “Como Treinar seu Dragão” e “Kung Fu Panda“. Com o sucesso das franquias em Hollywood, o estúdio já está trabalhando em “Shrek 5“, um live-action de “Como Treinar Seu Dragão“, e está prestes a lançar nos cinemas “Kung Fu Panda 4” em 21 de março, trazendo de volta Po, o Dragão Guerreiro, interpretado por Jack Black, indicado ao Globo de Ouro.
Após enfrentar vilões poderosos em três aventuras cheias de coragem e habilidades em artes marciais, Po recebe uma nova missão que o assusta: escolher o próximo Dragão Guerreiro e se tornar o Líder Espiritual do Vale da Paz. Desorientado e sem a ajuda dos Cinco Furiosos, Po se une à ladra astuta Zhen, interpretada por Awkwafina, vencedora do Globo de Ouro, para enfrentar a feiticeira perversa Camaleoa, interpretada por Viola Davis, vencedora do Oscar.
Embora tenha economizado ao não trazer de volta os icônicos Cinco Furiosos, o filme concentra-se na jornada íntima de Po, destacando sua persona e dilemas. A dinâmica entre Po e Zhen é encantadora, transmitindo mensagens importantes sobre aceitação. No entanto, o roteiro, escrito por Jonathan Aibel, Glenn Berger e Darren Lemke, carece do humor e urgência dos filmes anteriores, reciclando ideias e situações que tornam a animação cansativa, especialmente no terceiro ato. Apesar disso, a direção de Mike Mitchell e Stephanie Stine oferece um visual deslumbrante, com cenários orientais e cenas de ação espetaculares.
Com um orçamento de US$ 85 milhões, “Kung Fu Panda 4” é menor em escopo e ideias em comparação aos filmes anteriores, mas ainda encanta ao seguir as jornadas de autodescoberta de Po, garantindo momentos divertidos para o público infantil.